Filhos e Companhia

O presente, um pedacinho do passado, os sonhos e desejos do futuro de uma família em crescimento...

9/21/2005

Saudades…

Desde o dia em que
ela (*) partiu, que passa diariamente pelos meus sonhos…Nem sempre me recordo exactamente, e existem noites em que são tão confusos, que acordo angustiada.

Mas existe um que foi muito claro e que nunca vou esquecer…Aconteceu poucos dias depois do seu falecimento, recordo-me de ter adormecido triste a pensar nela e ter acordado leve e feliz. Nesse dia, sonhei que tinha acabado de dar à luz uma menina, um parto fácil …Não sabia ainda, mas já estava grávida novamente. Se já tinha suspeitas, nesse dia tornaram-se mais fortes e confirmaram-se dias depois.

A sua imagem aparece sempre mais nítida e forte na minha mente, nos momentos mais angustiantes e nos momentos mais felizes. Quando o teste acusou a gravidez, pensei: “Tinhas razão minha Papoila, vou ter outro bebé!”

Também à semanas atrás quando cai, pensei nela, como se estivesse ali comigo, ao meu lado…

Onde quer que esteja, sei que está sempre comigo, com os que foram no coração dela, com os meus meninos.
(*) - Não consigo colocar a hiperligação do post em sí, aparece apenas o comentário e o post tem de ser aberto no campo acima...

9/20/2005

"Anatomia das Mães"

Bonito, por isso, resolvi partilhar!...

Aparentemente, as mães assemelham-se a qualquer outro ser do sexo feminino. Mas não é bem assim!…A partir do momento em que são mães, a maioria das mulheres começa a manifestar características únicas e muito especiais. Conheça aqui algumas…

Olhos - Os olhos da mãe podem ser de qualquer cor e devem ser capazes de ver o que mais ninguém vê. Duma maneira geral, a expressão dos olhos deve ser suave e amistosa, mas deverá ter a capacidade de “soltar faíscas” nos momentos certos. Uma ferramenta tipicamente usada por todas as mães, independentemente da cultura de cada país, são os “olhos atrás das costas”.

Ouvidos - Os ouvidos das mães devem estar preparados para todas as eventualidades 24 horas por dia. Devem ser capazes de ouvir um bebé choramingar na outra ponta da casa ou de escutar os cochichos da filha adolescente com as amigas. Devem ainda ter potência suficiente para aguentar a música dos Patinhos ou a birra de uma criança que quer um brinquedo. No entanto, é importante que estejam mal sintonizadas para as más disposições dos filhos mais rebeldes.

Nariz - Ah, o nariz!… Capaz de cheirar uma fralda recheada a 50 metros! Até agora, não há provas de que a teoria do “maior é melhor” funcione neste caso. Algumas mães têm narizinhos muito pequeninos que parecem não funcionar, mas que na realidade conseguem “cheirar” quantos cigarros fumou o seu filho adolescente. Mas o nariz da mãe também tem sempre o prazer de cheirar os ramos de flores oferecidos pelos filhos.

Boca - Além da sua localização na entrada do aparelho digestivo, que permite que as mães estejam sempre bem alimentadas e saudáveis, a boca tem outras características muito importantes. Deve ser capaz de cantar uma suave canção de embalar sem sair do ritmo e de conversar durante horas a fio. Dela devem sair palavras meigas e bonitas e muitos conselhos. A única regra absoluta é que nunca, mas mesmo nunca deve ser usada para insultar, desmentir ou humilhar uma criança. A mãe até pode estar zangada, mas a agressão verbal é totalmente proíbida. Por outro lado, um requisito absolutamente obrigatório em qualquer boca de mãe é conseguir dar milhões de beijinhos aos seus filhotes e de, desta forma, curar qualquer dor, desde um arranhão a um desgosto amoroso.

Peito - A sua primeira tarefa em relação aos filhos é fornecer-lhes alimento e aí são verdadeiras máquinas de leite, independentemente do seu tamanho ou forma. Possuem ainda uma função aconchegante, o que faz com que todos os bebés adormeçam com facilidade no colo da mãe.

Barriga - Este é o primeiro lar de todas as crianças. Conhecida pelas suas características interiores bastante aconchegantes, a barriga da mãe continua a ter algumas utilidades mesmo depois do nascimento. Juntamente com o peito, é o lugar preferido dos mais pequenos para valentes sonecas.

Costas - Se bem que na sociedade ocidental não é assim tão comum, nalgumas culturas as costas da mãe são utilizadas como meio de transporte dos mais pequenos. No entanto, as barreiras culturais são ultrapassadas com a expressão “carregar o mundo às costas”, usada por todas as mães a nível universal.

Braços - Devem ser fortes para carregar os filhos ao colo, para transportar os sacos das fraldas e todo o tipo de tralhas. Todas as mães têm mil e um braços invisíveis que chegam a todo o lado e a todos os filhos ao mesmo tempo. De entre as suas inúmeras funções, são indispensáveis para adormecer uma criança e principalmente para dar xi-corações.

Mãos - Complementos importantíssimos localizados na extremidade dos braços. Servem para tudo e mais qualquer coisa. Uma das suas principais funções é fazerem festinhas sem se cansarem. Apesar de estar expressamente proíbida a sua utilização para fins violentos, são por vezes úteis na administração de uns leves açoites…

Coração - É, sem dúvida, o orgão mais importante de qualquer mãe. Apesar de não estar à vista (ainda bem!!) é o que tem mais manifestações exteriores. Quando combinado com os outros orgãos verificam-se resultados surpreendentes. Apresenta uma particularidade interessante: ainda que a sua dimensão seja relativamente reduzida, todos dizem que “o coração de uma mãe é do tamanho do Mundo”!

Fonte:
http://mae.sapo.pt/

9/19/2005

Epidural!

6ª feira, foi dia de consulta de anestesia na maternidade + CTG + tirar sangue porque faltava a prova de coagulação (até neste pormenor, esta gravidez foi semelhante à anterior)…

Na consulta de anestesia a médica não perdeu tempo a explicar o que era a epidural na medida em que já não é um 1º parto, fez as perguntas habituais com ar de poucos amigos e perguntou: “E desta vez, vai querer epidural?”, tipo: “com gelo ou sem?”

Não consegui dar uma resposta clara…Foi do género: “Bem, da 1ª vez optei pela epidural e quando administraram a 2ª “dose” deixei de ter contracções e isto aconteceu na fase de expulsão, o que tornou tudo contra-producente…Não sei até que ponto é que a epidural esteve relacionada com este facto, mas fiquei com dúvidas e…desta vez vou tentar aguentar sem epidural”…

A par de um encolher de ombros a conclusão da médica foi: “Desta vez quer sofrer!”
No 1º parto não tive grandes dúvidas, a questão era simples: “parto com ou sem dor?”, e a decisão foi simples: “Sem dor, claro!”

Agora e com base na experiência do 1º parto, não tenho uma decisão tomada…Tenho ouvido muitas mamãs que tiveram o 1º filho com epidural e o 2º sem, e acharam o parto sem epidural muito mais fácil, porque conseguiram colaborar mais e melhor.

No fundo, desejo que seja tão rápido que nem sequer tenha a possibilidade de decidir…

E a brincar, a brincar, estamos nas 38 semanas e às vezes tenho a sensação que se o rapaz cresce mais uns mm, a minha barriga, o meu diafragma, a minha bacia, rebentam!


P.S.: A conversa com a anestesista terminou da seguinte forma, "Como é que o bebé se vai chamar?", ..."Henrique!"...., (silêncio)..."Vai ser boa pessoa de certeza. O meu pai era Henrique e era a melhor pessoa do mundo!" Deviamos ter começado por aqui e talvez ela me tivesse esclarecido e ajudado a tomar uma decisão...ou não!

9/16/2005

Perguntas...

Ela: "Como é que ainda consegues dormir"?

Eu: ..."Fechando os olhos"!...

9/15/2005

As Fases dos Outros!

Só "declaramos" esta gravidez, depois das 12 semanas e já sabiamos que era outro menino. Cada vez que anunciavamos que vinha aí novo bebé, a pergunta era sempre a mesma: "Agora é menina?", ... "Não?! Óh, não faz mal!", "o importante é que venha com saúde!", "Óh, era giro um casalinho"!...

Sim, o importante é mesmo que venha com saúde! Mesmo já tendo um menino, nunca tivemos preferência que o 2º fosse menina. Ficariamos também felizes, mas o nosso menino é tão lindo, é TÃO...enfim, é tão nosso, que ter outro menino só me entusiasma! E mesmo que este bebé fosse menina, casalinhos formam os canários e afins, irmãos, são isso mesmo, irmãos! Depois, não passa pela cabeça de ninguém que queiramos ter mais de 2...Acho que um dia ainda vou chocar uns quantos!

Agora que o sexo da criança, já não é novidade, passamos a outra fase! Aquela em que toda a gente se acha no direito, quase dever, de nos alertar para o cuidado que temos de ter com o primogénito, quando o irmão nascer, mesmo quem só tem um filho, ou nenhum...

Eu sou a mais velha de 3 irmãos, sei o que é ver um irmão nascer e não é uma desgraça, pelo contrário, é uma alegria, uma novidade! O Pai também tem mais 3 irmãos, aliás tios, é coisa que os meus filhos não têm falta. Sabemos que temos de prestar mais atenção ainda ao Rodrigo, mas acima de tudo viver este momento com naturalidade e alegria, afinal é isso que sentimos, muita felicidade neste momento!

Ainda existe quem supere e se vire para o Rodrigo: "Tu não te podes portar assim, tu tens de ser um homenzinho, vais ter um mano!"...Estas pessoas não o fazem com má intenção, pelo contrário, mas subtilmente, lá vou dando a entender que o Rodrigo vai ter um mano, não um filho, que ainda tem 2 anos e portanto direito a birras...Para além disso, tem o meu feitio, sabe o que quer e não desiste com facilidade, é teimoso sim senhora e eu gosto assim!

Ontem, quando o deixei no colégio, depois de a educadora ter feito uma "festa" quando o viu e ter ganho um abraço e um beijinho meloso, (ok, fiquei com ciúmes, admito!), perguntei-lhe se têm notado algo diferente no comportamento dele, ela disse-me que não, que ele está óptimo, que tem evoluido e ganho imensa autonomia nos últimos tempos (ele é o mais novo da sala), que fala muito do mano que está na "beiga" da mãe!

E nós, achamos o mesmo, muitas conquistas se deram nestes últimos meses, sem dramas, sem ansiedades e sem dificuldades e assim vai continuar.
A Minha Barriga!

Está linda, enorme, do género, quase, quase a rebentar!

Hoje em local público e com 2 pessoas à minha frente, estremecia vigorosa e ritmadamente, ao sabor dos soluços do meu bebé.

Consigo senti-lo e "vê-lo" simultaneamente, na parte inferior, superior e dos lados da barriga...Braços, mãos, pés, um rabiosque e uma cabecinha que fazem tanta pressão, que me prendem os músculos das pernas!

Mas embaraçoso mesmo, é estar em sala, numa formação com 8 colegas e sentir que algo de estranho se passa no meu peito esquerdo, olhar e ver uma manchinha a aflorar na blusa...pelo sim, pelo não é melhor começar a usar discos de amamentação....

9/12/2005

Dependências!


Tinha 25 anos, quando o Rodrigo nasceu, e ser mãe era um desejo muito forte. Tinha e tenho outras ambições, mas nenhuma tão forte como esta! Analisando bem, parece que todo o percurso foi talhado com o objectivo de alcançar este sonho. Terminei a licenciatura com 21, comecei logo a trabalhar, não no que almejava, mas ia “agarrando” o que aparecia e lutava sempre por algo melhor, casei com 23, engravidei com 24.

Sempre fizemos planos de futuro sem contar com ajuda, ou apoio de ninguém e ter um filho não foi excepção. As primeiras semanas do Rodrigo não foram fáceis, depois de 9 dias de internamento e várias complicações com a episiotomia, a médica que me deu alta na maternidade, sentenciou: “vai para casa, mas espero que tenha quem a ajude, não está ainda em condições”…Claro, fiquei sozinha a partir do 2º dia quando o pai começou a trabalhar. De noite não se dormia, o tesouro tinha os sonos trocados, de dia também não, o tesouro tinha cólicas, então, lá passava os dias, a dar de mamar, trocar fraldas, não descurando as várias roupas de máquina a que um recém-nascido nos obriga e tudo o resto que implica manter a casa minimamente em ordem. Comia quando dava, banho só quando o Pai chegava a casa e tinha de ser bem rápido que um Pai inexperiente, stressa com facilidade e o meu pazinho é stressado por natureza! Recebia milhentos telefonemas da minha Mãe, que na altura tinha a dela no hospital e se dividia entre o trabalho e a assistência que a minha Avó precisava.

A 1ª vez que entregamos o Rodrigo, foi aos 4 meses e meio quando comecei a trabalhar e ele foi para o colégio, passei duas tardes com ele no berçário e isso deu-me segurança, ver as rotinas dos bebés, os cuidados que educadora e auxiliares tinham…Hoje tenho um carinho especial por elas, nasceu de ver o Rodrigo procurar o colo delas quando chega de manhã e receber beijinhos e miminhos, saber que fica bem, que a separação à muito, não é uma angústia.

Estes 32 meses, têm sido uma experiência tão boa, que superou qualquer expectativa que tivéssemos…Tão boa, tão boa, que estamos quase a repetir e…não queremos ficar por aqui! Mesmo nas primeiras semanas, nos raros momentos de pacificidade, olhava para aquela carinha “laroca” e dizia: “ainda bem que tens mau feitio, se não tinha já 10 iguais a ti”…

Em 32 meses, não saímos uma única vez sem ele e…Não temos vontade, ou necessidade de o fazer! Talvez não seja saudável, talvez seja uma dependência, mas é assim que nos sentimos bem, completos...

Pois é pazinho, estamos quase outra vez, vamos deixar as pressas, continuar a colaborar como até aqui, mas com mais calma! Continuamos a ser só dois, agora com mais experiência, mais prática, e com dois rebentos, a exigir a mesma atenção às diferentes necessidades.


P.S. - Parágrafos, já são uma conquista, para este blog... Agora até temos espaços a mais!



9/08/2005

Falta de Jeito!

Continuo a achar que passo em todo o lado...Mas afinal, parece que não!...

Tentei passar entre um colega e a secretária e literalmente rocei a barriga no trazeiro do rapaz. Também, quem é que o manda estar debruçado na secretária em posição de-quando-a-Alemanha-perdeu-a-guerra!

Desculpa V., foi com a barriga...Não, a gravidez não me tornou uma depravada incontrolada!....

Desculpa lá filho, para a próxima escolho uma rapariga jeitosa!

9/07/2005

Quem?!



Algo que me angustia quando recordo o parto do Rodrigo, é que assim que acabou de nascer o contacto que tive com ele ficou limitado ao momento em que o apoiaram na minha perna, toquei-lhe e levaram-no imediatamente. Depois estive uma eternidade a ser cosida, mais parecia que a médica estava a criar um tapete de Arraiolos, e passei para o recobro, onde estive uns bons 45 minutos sem a minha cria, e com receio de perguntar às enfermeiras que passavam, pois perto de mim estava uma mãe que tinha acabado de dar à luz uma prematura de 27 semanas e não sabia o que tinha acontecido ao bebé dela, (felizmente estava bem)…





De repente uma enfermeira Espanhola chega perto de mim e diz: “Já lhe trago o seu Alessandro!”, “Quem?!”, perguntei eu, “O seu bebé não se chama Alessandro?”, perguntou ela, “Não, é Rodrigo”, respondi eu, “Aaaah, eu bem sabia que era o nome de um dos filhos do Júlio Iglesias!” disse ela….





Bem, desta vez corro o mesmo risco, o “gajo” também tem um filho chamado Enrique, o tal que também canta…Mas o meu é Henrique com H, à Portuguesa!





E já que falo em nomes, porquê Rodrigo e porquê Henrique? Porque adoro ouvir estes nomes, gosto de os dizer, de os ver escritos, são nomes fortes….Porque gosto, adoro e pronto!




Rodrigo: Nome germânico e significa “célebre pela sua glória” ou "rei famoso" e indica uma pessoa que fala muito, sobretudo sem pensar no que diz.




Henrique: Nome de origem germânica e significa senhor da pátria e indica uma pessoa boa e prestável, apesar do seu ar um tanto ou quanto arrogante. Os amigos sabem que podem contar com sua colaboração a qualquer momento. Do alemão Heinrik, "príncipe, poderoso".




Outro aspecto curioso, é que trabalho na área de Recursos Humanos (RH), ora, se juntarmos as iniciais dos dois nomes… Human Resource Management, também adoro Madalena!

9/06/2005

Uma Pata Choca!...


É como me sinto…Faz amanhã 2 semanas desde a queda e o meu pé, apesar de estar com muito melhor aspecto, ainda me dói à brava e o pulso idem, mas este último tem mais sorte, não tem de suportar 65 kg de peso desproporcionado em cima!



Ando muito lentamente, ou melhor coxeio muito lentamente, o que faz com que o mais pequeno percurso me pareça uma longa distância. Irrita-me quando estou em casa sozinha e alguém toca à campainha, irrita-me ver as pessoas passarem a “alta velocidade” por mim, irrita-me que me “barrem” a passagem e me façam estar nem que seja mais umas milésimas de segundo em cima do pé, irrita-me os meus cada vez mais constantes esquecimentos, que me fazem voltar atrás milhentas vezes e fazer o mesmo percurso vezes sem conta…O útero ocupa cada vez maior parte do meu corpo e o cérebro está confinado a um espaço mínimo, que afecta ainda mais o seu já deturpado funcionamento!...



De resto I feel good, sou das sortudas que não enjoa, não incha, não tem azia, nada de nada! Quando estou grávida sinto-me mais bonita, com mais energia, cheia de força, mas…mais dada aterragens mal calculadas!

9/05/2005

36 Semanas!

Estamos quase!

Sempre foi meu desejo ter pelo menos 3 filhos, e a ideia de engravidar novamente, começou a amadurecer o ano passado. Apontamos, para Janeiro / Fevereiro, assim ainda poderíamos fazer praia com o Rodrigo e depois passar a maior parte do Inverno em casa.

Em Janeiro, comecei com umas sensações que me indicavam que algo novo, já morava dentro de mim…No final do mês e 2 dias antes, do sinal mais óbvio, ou da ausência dele, resolvemos ir até à farmácia e comprar um teste. Já passava das 22.00 H e estava um frio de rachar, mas a vontade era muita e lá estive uns bons 10 minutos, na fila da farmácia, à espera que a minha vez chegasse... e quando finalmente chegou, o farmacêutico, explicou-me que o sistema informático estava com problemas, pelo que seria impossível prever quanto tempo mais iria demorar…Voltei para o carro resignada e disse ao Pai que o teste ficava para o outro dia, mas não… o Pai estava tão, ou mais curioso que eu, não desistimos e lá fomos à procura de outra farmácia.

Assim que chegamos a casa, foi direitinha à casa-de-banho, fiz o teste e fui fazer tempo para a cozinha, aproveitei para tirar a louça da máquina, como forma de controlar a minha curiosidade/ansiedade, e a louça nunca mais acabava…Quando finalmente peguei no teste, voilá, 2 risquinhas! O Pai e o Rodrigo, estavam sentados na escada, mesmo em frente à casa-de-banho…O Pai ficou com um sorriso aparvalhado, “olha, filho vais ter um mano”, e o Rodrigo riu-se também, um sorriso maroto, só faltava dizer: “Já sabia!”

Até às 12 semanas, resolvemos não concretizar muito esta ideia nas nossas cabeças, como forma de nos protegermos de uma decepção que conhecemos da 1ª vez. Era o nosso segredo, só nos 3 é que sabíamos… Na eco das 12 semanas, vimos um bebé, cheio de genica e apesar do médico dizer que ainda era impossível definir, percebi logo que era o meu Henrique, que estava ali e fiquei apaixonada! Assim lá fomos dando a boa nova, 1º à família, depois aos amigos e assim sucessivamente.

Agora, está quase nos nossos braços e só desejo que nasça bem e com muita saúde.

Começo a ficar ansiosa por vê-lo, por observar o Rodrigo quando o vir pela primeira vez, por iniciar uma nova etapa a 4!....

9/01/2005

É Frequente…

Quando não estou acompanhada e alguém que não me conhece, mete conversa, esta é normalmente sobre a minha barriga…E é frequente dizerem, “quando o tiver nos braços, vai ver”, ou “as crianças são…, vai ver”, ou ainda “quando somos mães….vai ver”…E lá eu tenho de dizer que já vi, que já sou mãe, que já nem tudo é novidade!

Não passa pela cabeça de ninguém que já sou repetente nesta matéria, mas lá tentam dissimular que estão escandalizados.

Tenho cara de miúda, mas…