Ontem...

Como sempre, às 21h00 foi tudo para a cama dos pais lá de casa.

O Rodrigo costuma adormecer lá depois do pai lhe contar mais uma da milhentas histórias de "quando-o-pai-era-canito" que agora é a "história-de-quando-o-pai-era-pucanino". Ontem não havia meio de adormecer… "Mãe compras o fato e a mochila do Karaté?!", "Pai compras o fato e a mochila do Karaté?!", "O R., o L. e o R., andam no Karaté!", "Eles fazem assim, olha!".
Portanto amanhã, ele vai à primeira aula de Karaté. Duas aulas à experiência e se realmente gostar, inscrevemo-lo e compramos o equipamento.

O pequenino adormeceu depois de mamar, coloquei-o na caminha dele. Acordou por volta das 23h30, bebeu um biberão de leite e adormeceu novamente na cama dele. Acordou às 6h00 da manhã, mamou e voltou a adormecer até 7h45. Progressos, portanto!

P.S. - O pequenino está melhor. Ontem já foi ao colégio e esteve bem. A educadora diz que acha que estes dias em casa lhe fizeram bem, anda com maior destreza e desembaraço.

Para adicionar

à otite, uma bronqueolite.

Começou com uma ligeira "farfalheira" na 2ª feira, liguei para o pediatra que recomendou aerossóis só com soro e vigiar se piorasse para ir com ele ao consultório. Comentei com o pediatra, que tinha a sensação que os aerossóis com soro, nele, produzem o efeito inverso, ou seja, agravam a situação...Disse-me que não lhe parece que isto possa ser possível. Afinal o soro é semelhante ao liquido que circula no nosso organismo. Experimentei os aerossóis e o que é certo é que a respiração ficou quase de imediato mais "dificil"...Fomos ao consultório na 3ª feira, resultado: bronquelite.

Para a próxima, confio na minha intuição e não há aerossóis com soro para ninguém!

Uma semana os dois em casa.

Ele, sempre bem-disposto e cheio de apetite, comia, mamava e dormia. Está bem melhor, mas com muito ranho no nariz.

Eu, para além de tratar dele aproveitava as sestas de sua excelência para libertar os meus ataques-de-limpeza-doméstica-profunda.

Agora assim de repente a olhar para o espelho: quem está com ar de doente sou eu! Estou com uma côr amarelada, o cabelo a cair sem parar e com umas senhoras olheiras!

O fim-de-semana está a acabar. O mais velho passou os dois dias a pedir: "Vamos para o Algarve!" "Quero ir para o Algarve!" "vai arranjar a mochila (mala de viagem que costumamos levar com a roupa dos 4 nas férias) do Algarve!". Não sei o que lhe deu...

Bem baixinho...

...Vos digo que:

O meu filho mais novo, dormiu a noite toda na caminha dele! Acordou uma ou duas vezes, e adormeceu sozinho novamente ao ouvir a minha voz...

O pior é que...Está com a 3ª otite em menos de 2 meses. Tem estado bem disposto, come bem, só desconfiei porque teve um pouco de febre na 6ª feira e esfregava muito o ouvido. O irmão com quase 4 anos só tomou uma vez antibiótico, este...O pediatra descansa-me, diz que não é grave e que pior seria se não tivessemos como curar...Pois! Diz também que tem o seu "quê" de genético: Eu tive 23 otites (contadas pela minha mãe coitada!) até aos 2 anos.

É cómico...

…muito cómico ver o pequenino a andar pela casa. Agora cada vez mais se aventura a percorrer trajectos maiores de pé, desamparado.

Não fosse o andar escachado, pela concentração que aparenta, fazia lembrar aqueles artistas de circo que se tentam equilibrar enquanto percorrem por um fino cabo, elevado a uns bons metros do solo. É que não respira, nem pestaneja.

Ao mesmo tempo faz lembrar uma versão mini da personagem interpretada por Charlies Chaplin - o Charlot!

E o ar de conquista que espelha deixa-me...Feliz, muito feliz e orgulhosa!

Actualizando

2 dias e uma noite fora, resultaram em muita saudade e quase numa mastite...não cheguei a ter febre, mas doía tanto que quase não conseguia mover os braços.

2 dias no país de nuestros hermanos, fechada numa sala em formação. Ainda me roí de inveja quando uma das participantes disse que tinha um filho de 3 anos e por isso tem horário reduzido (jornada intensíva 10h-15h)...Eu já me contentava em continuar a entrar às 9h, mas sair às 16h.

O mais pequeno quando me viu, lançou-se no meu colo de sorriso rasgado e a querer "conversa", o mais velho não expressou grande entusiasmo...Quero acreditar que por estar com sono, à hora que cheguei já costumam estar a dormir. Mas a verdade é que quando regressei da maternidade, o grande reagia com indiferença à minha presença, aos meus mimos, às minhas brincadeiras, como que a manifestar o seu desagrado pela minha ausência, será?! Depois passa-lhe e tudo volta oa normal, mas aqueles momentos deixam-me triste. Recompensou-me o grande sorriso que esboçou quando ontem perguntou quem o levava à escola amanhã (hoje) e lhe disse que seria eu.

Ontem tirei o dia de férias e ficamos em casa (que o temporal não deu para mais) a matar saudades.

É moda...

Andar com um penso-rápido no dedo indicador. Mesmo que não se tenha qualquer ferida, corte ou escoriação. Só porque sim!

Não sabiam?!

Nem, eu!

Mas o meu filho acha que sim.

Bem lhe explico que aquilo só se usa quando se tem uma ferida e tal, mas ele não vai em conversas e se isso o faz feliz...já substitui uns quantos, do dedo dele, nestes últimos dias.

E nem são destes coloridos da imagem, são mesmo daqueles rascos transparentes. Pelo menos estão de acordo, seja qual for a cor da indumentária.

Numa de desabafos

Entristece-me que os meus filhos não tenham uma avó como a minha... Nem precisava de ser tão próxima, tão, tão... Só precisava de ser "uma avó"!...

Foi bom

Ainda que não tenha sido por um bom motivo, foi bom estar o dia inteirinho com os meus homens pequenos.

Descobri que:

- O mais pequeno diz "Áaaaah pá!" Com uma entoação de tédio, sempre que o "massacro" com os meus ataques de beijos, ou quando não consegue chegar a algo, sempre que se sente frustrado ou aborrecido com alguma coisa. Muito engraçado.

- Já sabia, mas constatei que sobe escadas a grande velocidade e que temos de estar sempre bem atentos...

- Reparei que um pré-molar parece ENORME na sua boca tão pequenina...

- O grande que nunca consegue calçar-se sozinho, quando estou com pressa de manhã, calça-se sem qualquer dificuldade quando quer ir para o quintal...

Hoje fizemos gazeta

Ontem ligaram do colégio a dizer que o pequenino estava com febre...Ao final da tarde fomos ao pediatra. Diagnóstico: Otite e inicio de laringite. Iniciamos ontem o antibiótico e hoje ainda não teve febre mas, está um pouco rabugento.

Ontem reparei que um pré-molar já rompeu e tem a outra gengiva muito inchada e vermelha e francamente acho que está tudo relacionado, o romper dos dentes e a inflamação.

O Rodrigou também quiz ficar em casa e como a 4ª feira é o único dia em que não tem actividades, ficamos os 3. Entre apanhar a laringite do irmão ou dos colegas, prefiro que fique tudo em família... Ontem parece que todos os meninos daquele colégio estavam contipados e com tosse. Fruta da época!

Quebra de rotinas...

Vamos ter em breve, infelizmente, "forçada"...Por motivos profissionais vou ter de passar uma noite fora de casa...E já estou a sofrer por antecipação. É só uma noite, mas isto mói-me de uma maneira!

Tenho um emprego daqueles que muitos ambicionam, numa multinacional, onde tenho expectativas de crescimento, de formação, e às vezes sinto que não nasci para isto...Se calhar não o mereço. Às vezes apetecia-me mandar tudo às urtigas! Não só, mas Principalmente devido a estas viagens que, apesar de esporádicas, existem.

Em termos de ambição profissional, mudei muitissimo desde que fui mãe.

...Só um desabafo...

Claro que não...

Não conseguimos…Não conseguimos "deixá-lo" chorar, não conseguimos resolver a situação de ele mamar de noite, não conseguimos despejá-lo da nossa cama…

Na 6ª feira adormeci-o (a mamar claro) e coloquei-o na sua cama que ainda está no nosso quarto e que eu encosto à minha. Eu adormeci logo de seguida, estava super cansada, nem força tinha para manter os olhos abertos devido à noite anterior (ou ao acumular de noites…). 30 minutos depois começa o berreiro, acordou e percebeu que estava na sua cama (não pode haver ofensa maior para ele). O pai que estava a ver televisão, levou-o para a sala e acalmou-o. Disse-me depois, que ele arrotou* e ficou logo mais bem disposto. Adormeceu-o a custo e voltou a colocá-lo na sua cama. Não sei que horas eram, mas talvez 2h00, quando voltou a acordar e a chorar, gritar e depois de o ter tentado acalmar sem sucesso e já completamente exausta, deixei-o mamar e lá ele e nós voltamos a adormecer até de manhã.

Nas duas noites seguintes, tem dormido na nossa cama (claro!), mas acorda uma única vez durante a noite (que para mim já é "lucro").

* Pode ser uma das causas, (uma das, não acredito que seja a única), desta situação. Ele mama e eu nunca o coloco a arrotar, porque isso significa acordá-lo e voltar a iniciar o processo...

Nota: A teoria do deixar chorar veio dos "testemunhos" de alguns amigos nossos, que aplicaram com sucesso nos seus rebentos...Mas, ou coração deles é mais forte que o nosso, ou as cordas vocais do nosso, mais potentes que as das deles...

Decisão Difícil

Digamos que desde que o mais pequeno nasceu que não durmo uma noite completa, já lá vão 13 meses…Nada de surpreendente, a questão é que ele dorme na nossa cama, no meio de nós, não conseguimos nem por nada que fique na sua cama e como não aceita chucha cada vez que acorda choraminga e tem de mamar e isto acontece 3, 4, 5 vezes por noite. Portanto a minha mama é a sua chucha.

Reconheço a minha "culpa" por tê-lo habituado a dormir na nossa cama, mas foi devido à força de circunstância. Ele só adormece a mamar, cada vez que acorda chora e quer mamar e eu tenho de me levantar cedo para trabalhar, logo, nada mais prático do que deixá-lo a meu lado e tentar dormir enquanto ele mama (ou chucha deverei dizer) …Errado! Cada vez ele tem mais necessidade de chuchar, talvez fruto dos pré-molares que tem a romper, cada vez está mais agitado durante a noite. Fica "ofendidíssimo" quando acorda na sua cama, quando lhe tentamos "enfiar" uma chucha atira para o chão e olha-me com ar de desafio!

Decidimos que esta noite vai mamar até adormecer, vamos colocá-lo na sua cama e se chorar vamos tentar acalmá-lo sem o retirar e principalmente sem mama e se não resultar vamos simplesmente deixá-lo chorar. Decidimos, não sei se vamos ter coragem…

Estou no meu limite, cansada, muito cansada. Tem sido bom para a "linha", mas mau para o cérebro.

Os primeiros passos...

...do meu pequenino.

Desde sensivelmente os 8 meses que anda agarrado aos móveis, paredes, mas à uns dias começou a aventurar-se a andar desamparado. Para já não passa de 3 ou 4 passinhos para logo sentar o rabiosque no chão e gatinhar o resto de percurso!

Pensavamos que ia demorar mais tempo até ele conseguir equilibrar os seus 12 kg...

Acho que muito ajudou o mano passear com ele pela casa, dá-lhe ambas as mãos e anda de costas numa "dança" muito engraçada.