Filhos e Companhia

O presente, um pedacinho do passado, os sonhos e desejos do futuro de uma família em crescimento...

12/29/2006

Parabéns Filho

Podia falar de muita coisa, dizer o quanto estás crescido, descrever tudo o que já dominas com apenas 4 anos, mas digo só: Obrigada! Obrigada, por me teres tornado no que sempre sonhei ser: Mãe.

Que esta data se repita por muitos, muitos anos, cheio de saúde até seres bem velhinho.

Parabéns! Amo-te muito filhote.

12/27/2006

Resumindo e Baralhando

A consoada foi em casa da avó S. que à mais de 1 mês andava preparar tudo, desde a decoração da casa, à compra dos presentes…nesse dia adoeceu e nem pode estar à mesa connosco. O Jantar, o belo bacalhau, foi preparado pelas minhas cunhadas e por mim, bem como alguns doces, estava tudo óptimo, mas de certeza teria ficado bem melhor se tivesse o "dedinho" da avó S… Á meia-noite, levamos os meninos (5) para a janela, e a tia C. encenou tudo: "Estão a ver ali aquelas luzes?! Lá ao fundo no céu é o Pai Natal! Olha, olha as renas! Não ouvem os sininhos?!" Os meninos deliravam com um sorriso nos lábios e pareciam realmente estar a ver e ouvir tudo aquilo. Enquanto isto o pai e a tia foram buscar os presentes aos carros, e colocaram junto da árvore…Quando os meninos voltaram à sala, completamente extasiados nem queriam acreditar que o Pai Natal já lá tinha passado! :P
O Rodrigo recebeu a tão solicitada pista de comboios e muitos, muitos mais brinquedos, tantos! O Henrique recebeu um CD (com músicas com o nome dele), roupa, e claro…muitos, muitos brinquedos, tantos!

No dia de Natal fomos almoçar com os meus pais e irmãos e sobrinhos e ai tiveram mais prendas, pantufas, roupa, brinquedos, muitos brinquedos e a prenda de toda a família: O novo primo, que nasceu no passado dia 16, mais um menino e a minha sobrinha continua a ser a única menina, a única prima dos 7 primos dos meus filhos. Lindo, um bonequinho! O Rodrigo quis o primo no seu colo e foi ternurento vê-lo a dar-lhe beijinhos nas mãozinhas e fazer festinhas com o seu dedo na carinha do bebé.

Eu entretanto acabei de ler o último livro do Nicholas Sparks ("À primeira vista") e sofri… como sempre chorei e pensei como é que ainda continuo a ler este senhor ele só me faz chorar, mas a verdade é que adorei… O que é que isto tem a ver com o Natal?! Nada!...Enfim!

Eu interrompi hoje as férias, a partir de amanhã fico com os meus dois bebés em casa e só volto ao trabalho para o ano, dia 2 de Janeiro!

O Henrique tem muitos, muitos dentes a nascer, a gengivas super inchadas e está cheio de especturação no narizinho, teve uma pontinha de febre e "cheira-me" que vem otite a caminho, mais uma. Mas anda e fala cada vez mais. Dá-me muitos beijinhos (encosta a boca dele aberta à minha) e fica a olhar para o pai de lado! :P

O Rodrigo está cada vez mais homenzinho ( apesar das feições ainda serem de bebé) e a companhia dele, é cada vez melhor, sempre foi boa, preciosa, mas agora!...

12/22/2006

Feliz Natal!

Um Santo e Feliz Natal!




12/19/2006

Já passaram quase 4 anos...

Passado 39 semanas a imaginar como seria, a sonhar com o dia que o teria finalmente nos meus braços comecei a sentir contracções na noite de 28 de Dezembro de 2002. Durante a madrugada as contracções surgiam com intervalos de 20 minutos, às 2 da manhã eram tão fortes que acordei o pai que deve ter pensado que ainda não estava na hora e como eu não quis ir para a Maternidade, voltou a adormeceu. Eu também tentava dormir no intervalo das contracções.

Ás 8h00 da manhã não aguentei mais acordei novamente o pai e fui acordar o meu irmão que tinha na altura 10 anos e tinha passado esse fim-de-semana connosco. Estranhou que o acordasse tão cedo a um Domingo, quando lhe disse porquê saltou da cama como "um tiro". Disse-lhe que se podia vestir com calma, mas disse-me que não que "agora queria era vê-lo cá fora"! Arrumei as camas vesti-me e lá fomos para a Maternidade.

Quando a enfermeira me observou, disse que já tinha quase três centímetros de dilatação e que ia ficar internada.

O pai sempre disse que não ia conseguir assistir ao parto e eu também dizia que quando o momento chegasse queria estar sozinha, não precisava de ninguém e que a presença dele só me ia enervar. Quando estava no quarto no processo de dilatação, ele apareceu com uma bata azul e disse: "não sei porquê, mas quero estar aqui..." e lá ficou a fazer-me rir apesar das dores. Esteve sempre ao meu lado e hoje acho que a sua presença me transmitiu muita confiança.

Muitos toques depois, por volta das 15h30, a médica achou que a dilatação estava completa e que tinha chegado a altura de fazer força.
Fiz força, muita forças, uma, duas, três vezes e nada. Até o pai já fazia força e apertou-me a mão exactamente onde momentos antes me tinham tentado sem sucesso colocar o soro e deixado um belo hematoma.

Por mais força que fizesse não conseguia expulsar. O bebé tinha 4 voltas de cordão umbilical enroladas no pescoço. A obstetra teve de utilizar fórceps, rodar e puxar. Nos momentos que antecederam o seu nascimento a médica gritava desesperada: "Enfermeira empurre em cima"...."chamem o pediatra"... Eu achei que algo de estranho se passava, só descansei quando vi o meu bebé de cabeça para baixo todo ensanguentado. Ouvi um choro meio rouco, apoiaram-no por um pouquinho na minha perna e foi a 1ª vez que lhe toquei. Retiraram-no logo de seguida para limpar, pesar, medir e eu olhava para ele na marquesa a poucos cm de mim e só dizia completamente atordoada: "O meu filho, o meu filho"… até que a médica disse: "...é um bom bebé...".

Passei cerca de 1 hora no recobro sem ele. Uma hora que me pareceu uma eternidade. Não tinha coragem de perguntar às enfermeiras que passavam pelo meu bebé, porque em frente a mim estava uma mãe que tinha dado à luz uma bebé prematura de 27 semanas e não fazia ideia se a bebé dela estava bem…

Quando finalmente me entregaram um embrulhinho e o vi moreninho, cheio de cabelinho escuro e com uns olhos de um negro muito definido, vivos e brilhantes, rechonchudinho, lisinho, lindo! Nem acreditava que aquele era meu, finalmente o meu bebé.

Pouco depois estávamos no quarto e recebemos a visita dos avós, dos tios, de alguns amigos. A avó ficou muito espantada e só dizia que o menino parecia já ter uma semana, por estar tão desperto, com um olhar tão vivo, tão "desenxovalhado" como ela dizia.

O Rodrigo Nasceu a 29 de Dezembro de 2002, pelas 16h25 H. A passagem de ano foi na Maternidade. Estivemos 9 dias internados, pois tive uma série de complicações pós-parto, edema, hematomas, tive de ser drenada, tomar antibiótico, nem me conseguia levantar, tinha dores, muitas dores. A única coisa que me alegrava era o facto de só ali continuarmos devido a problemas comigo e não com o bebé.

Já passaram quase 4 anos…

12/14/2006

Espírito de Natal

Dezembro é um mês que me trás alguma nostalgia, uma miscelânea de sentimentos…

Foi o mês em que:
Foi o mês em que casei (2000);
Perdi o meu primeiro bebé (2001);
Nasceu o meu primeiro filho (2002);
Faleceu a minha avó (2004)…

Talvez por isso o meu espírito de Natal seja tão vago. Não me sinto triste, pelo contrário, simplesmente não sinto a magia do Natal.

Claro que montamos uma árvore cheia de bolas e luzes, temos um presépio e luzes na janela e tudo isto faz as maravilhas do Rodrigo. Já a percepção do Henrique é certamente diferente, o que ele gosta mesmo é de arrancar as bolas da árvore, que portanto, já está completamente "desfalcada" na parte inferior e no presépio temos um Rei Mago decapitado e outro com uma mão amputada…

Também já compramos as prendas para a criançada (7 sobrinhos + filhos de amigos), só falta comprar as dos nossos filhos e a dos adultos.

Quando o final do ano começa a aparecer no horizonte, fico algo ansiosa, na expectativa: "O que é que me vai acontecer este ano?". Como se depois de todos os antecedentes, este mês, não tendo nenhum acontecimento único e memorável previsto, (como o casamento ou nascimento de um filho), tivesse que obrigatoriamente ter algo mau, triste e inesperado.

Às vezes sinto-me mal por não estar completamente embebida da magia do Natal (seja isto o que for). E sinto-me uma ingrata quando leio o que as Mães de alguns Anjinhos escreveram…Aquelas Mães, que não vão poder ter os seus Anjinhos no colo…E imagino a minha papoila, rodeada desses Anjinhos, embevecida das suas brincadeiras, do som dos seus risos, imagino a sua expressão do olhar, a mesma de quando nos via brincar. Imagino o seu sorriso com alguns desses Anjinhos ao colo. Imagino-a ajeitar, com os seus dedos, os caracóis dos cabelos de alguns desses Anjinhos, como fazia com os nossos…

Sinto o coração cheio, sem dúvida, mas isto acontece sempre que olho para os meus filhos, que os vejo brincar, que os vejo dormir, que ouço a sua respiração, os seus risos, que sinto o cheiro deles…Mas não sinto a tal Magia, o Espírito de Natal. Talvez sinta um bocadinho disto na noite de 24 e ainda vou a tempo, não?!

12/12/2006

Bad Boy

Onde está o bebé calmo e pachorrento que eu aqui descrevia?!

O meu doce bebé está a virar um rebelde. Bom…um doce rebelde.

Teimoso que só visto, a vontade dele tem de imperar. Quando contrariado, esperneia, esbraceja, e refila como ninguém.

Como é que "meio tostão de gente", que não diz mais que meia dúzia palavras soltas, refila tanto?!

E pior…não tendo nós utilizado a política-da-palmadinha-na-fralda, ou seja, não tendo ele exemplo para reproduzir, onde foi aprender a "correr" tudo ao estalo, quando a vida não lhe corre como desejado?!

Dizem (educadora e auxiliares) que ninguém (coleguinhas) se atrever a "fazer farinha" com ele…
Quando o "repreendemos", lança-nos um olhar desafiador e gozão ou simplesmente fecha os olhos e…fica com um ar tão cómico!

Continua louro e lindo mas…Arre, que feitiozinho! Sai mesmo…à mãezinha dele, caraças! :-D

12/07/2006

Cabelo ou falta dele

Encontrei este post aqui e só posso confirmar…

Estou a amamentar à 14 meses e o meu cabelo está a cair com uma intensidade que me começa a preocupar…ultimamente cai mesmo muitíssimo.

Quanto ao tratamento só se poder iniciar depois de terminada a amamentação…receio que nessa altura, que não faço ideia quando será, eu já esteja careca.

Acho que vou pesquisar as alternativas que tenho para já.

12/06/2006

Buléc...

R: "O cinto do mestre é buléc!"

Pai: "O que é buléc?!"

R: "É Inglês!"

Eu: "Black?!"

R: "Claro!"

12/05/2006

Fim de semana = 3 dias!

Foi produtivo e diversificado.

Compras na 6ª feira de manhã. À tarde fizemos o trabalho de Natal do colégio, cujo tema é: "Estrela de Natal". Uma tela que pintamos de azul, uma fita prateada a emoldurar, uma estrela ao centro feita com uma fita dourada e para rematar "digitinta" da palma da mão direita de cada um no canto esquerdo da tela. Um trabalho dos dois, feito pelos 4. E ainda compramos o quimono para o karaté. Jantámos em casa da avó S.

No Sábado, almoço na pizzaria preferida. No caminho para casa, ao entrar para um túnel o pai apercebe-se que o trânsito está parado, trava em segurança. Um carro que se despistou e está a atravessar as faixas de rodagem, mais alguns carros batidos à nossa frente. Ninguém consegue passar. O pai fica alerta a olhar para o retrovisor e apercebe-se que vem um carro a grande velocidade direitinho à traseira do nosso, o carro trava, não consegue parar despista-se e embate nos separadores e em vários outros carros. O pai grita que temos de tirar os meninos do carro. Ele tira o Henrique eu o Rodrigo e colocamo-nos em segurança. O Rodrigo chora assustado…Quando podemos voltamos ao carro que por milagre não tem nem um risco. Eu sinto-me sem pinga de sangue a tremer sem parar, o som dos carros a chocar debaixo do túnel não me sai da cabeça…Passou, foi só o susto, mas lembra-me que se num segundo estamos felizes, no segundo a seguir tudo pode acabar… Acabamos o dia numa festa de aniversário de um menino lindo. Os dois brincaram imenso e o mais novo comeu mais ainda…Não conseguimos ficar até ao final porque o "João-Pestana" começa a atacar furiosamente o mais pequeno. O mais velho vem o caminho todo a reclamar que não comeu bolo de aniversário, até que adormece também.

Domingo, almoço em casa da avó I. e do avô L., comemoramos o aniversário da avó I. cantamos os parabéns e o mais velho matou o desejo de bolo de aniversário. Final da tarde em casa dos tios, muita brincadeira com os primos, lanche. Ao jantar pouco apetite, e tudo se foi deitar cedo, porque o fim-de-semana chegou ao fim. Que bom que esta semana é mais curta e o próximo fim-de-semana também é prolongado!