Filhos e Companhia

O presente, um pedacinho do passado, os sonhos e desejos do futuro de uma família em crescimento...

11/29/2007

Depois disto...

...Cuidar do terceiro será ainda mais fácil!... I hope!

Ontem enquanto assistia ao Oprah Winfrey Show fiquei a conhecer - Priscilla Dunston uma Australiana que diz ter um dom especial para decifrar sons e assim aplicou este dom para decifrar a linguagem dos bebés. segundo ela, esta linguagem está relacionado com determinados reflexos que duram na generalidade até às 12 semanas.

Bastava-lhe ouvir a parte inicial do choro do bebé e dizia: vê ele fez "eh", é porque tem ar no estômago e precisa arrotar, etc... As mães seguiam as suas indicações e as crianças imediatamente acalmavam-se.

Muito interessante!

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11/26/2007

Bruta

É um dos adjectivos que melhor me define, se não vejamos:

- Recentemente e levada pela nostalgia resolvi ver alguns vídeos dos primeiros dias dos meus filhos e fiquei escandalizada...não tinha noção...a forma como eu os "manuseava" no banho, a mudar a fralda, a vestir, a despir, tudo me parecia demasiado brusco. Eu que achava que fazia tudo aquilo suave e docemente...Por um lado fiquei a pensar, talvez seja excesso de confiança, afinal não é novidade, mesmo antes de ser mãe eu já tinha feito tudo aquilo ao meu irmão, eu sei que o bebé não se vai partir, sei que não os estou a magoar...Mas pelo sim, pelo não, é melhor nunca mostrar os vídeos às minhas noras ou elas nunca me vão deixar tratar dos meus netos.

- Não tenho paciência para decoração, bricolage...Bem que gostaria, mas sou precipitada, tem de ser tudo rápido, aqui e agora e acabo por nunca conseguir o desejado aspecto final. Fica sempre tudo torto, esborratado, às vezes partido...Ainda por cima transpiro imenso das mãos, mesmo no inverno, (quer parecer-me que o mais novo também será assim).

- O pior...Eu digo as verdades na cara e não o consigo fazer de outra forma, isto até podia ser positivo, mas a verdade é que nem sempre é. Para além do meu irmão mais novo 15 anos, tenho uma irmã 5 anos mais nova, (entre cada filho, os meus precisavam de muito tempo para se recompor e assim temos todos diferenças consideráveis). Bom, mas infelizmente eu e a minha irmã não tivemos uma relação muito próxima, aliás a nossa relação melhorou consideravelmente quando eu casei e saí de casa. Hoje ela tinha uns exames para fazer perto do meu local de trabalho, ligou-me e fomos beber um café. Fiquei contente, porque apesar de tudo gosto muito dela e quero que seja feliz. Enquanto falávamos sobre vários assuntos de ordem familiar, acabei por lhe dizer uma verdade e só me apercebi da forma como lhe disse quando reparei na expressão do seu olhar...Engoli um sapo, reformulei e lá suavizei a questão, acho que ultrapassamos aquela fracção de segundos e o nosso encontro acabou por correr bem, mas...

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11/21/2007

Eu...

Começo a perceber que em contexto laboral reajo de forma muito distinta da maior parte dos meus colegas, a bem da verdade...das minhas colegas.

Aquela luta desenfreada por "aparecer", de agradar, que as suas responsabilidades sejam ultra-valorizadas, a sede de competição...Não sei se é bom ou mau mas não sinto isto, não desta forma e nem sinto falta de sentir.

Claro que como qualquer ser humano gosto de me sentir valorizada, esforço-me para que o meu trabalho seja uma mais valia e que assim seja apreciado, mas não faço questão de estar numa reunião só porque sim, para mostrar o quanto sou superior e importante, não ando à "dentada" para chegar primeiro a determinada informação, não despendo qualquer energia no que é pormenor e não é realmente importante para o meu trabalho e desempenho...Já não sinto aquele fascínio, o deslumbre que já senti, relativizo muito mais as coisas.

Este facto até podia estar relacionado com a idade, mas a maior parte destas pessoas é da minha idade e algumas até mesmo mais velhas...

O meu trabalho é importante mas não é prioritário. A minha prioridade é o que tenho lá fora...

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11/16/2007

Uma formiga...

Ou deverei dizer uma completa idiota...Não sei como me senti na 6ª feira, quando revi uma pessoa que já não via há uns meses.

Quando a vi pela última vez no final de Agosto, ela estava grávida de 6/7 meses da sua menina. Perguntei-lhe se já tinha nome, disse-me com orgulho que seria Lara. Disse-lhe que gostava do nome, feminino, amoroso...Disse-me que o nascimento estava previsto para o início de Outubro, eu comentei que ainda haveria de nascer no dia do Henrique.

No final de Setembro, deixou de sentir a sua bebé, foi ao Hospital por precaução, pois acreditava que estaria tudo bem...No CTG confirmaram que já não existiam movimentos cardíacos...

Deu à luz no dia seguinte a sua filha sem vida...

Desde Agosto que não a encontrava e soube do triste desfecho por terceiros, não tinha proximidade suficiente para a contactar, na realidade acho que apenas falei com ela 3 ou 4 vezes, não me senti à vontade, achei que nada do que lhe pudesse dizer iria diminuir a sua dor, não fui capaz...

E na 6ª feira encontrei-a por acaso. Tinham-me dito que estava a reagir bem, se mostrava forte e que até já estava a tentar engravidar novamente...Dei-lhe dois beijinhos, perguntou-me pelos meninos, disse-lhe que estavam uns reguilas, e depois impelida pela "obrigação" de lhe dizer qualquer coisa disse-lhe algo como: "E vocês?...Um dia de cada veznão é? Vão ultrapassando... Agora é preciso pensar no futuro e tenho a certeza que tudo vai correr bem!...". Disse-me que sim, que tentavam que fosse esse o espírito, mas que existiam dias piores, que custava muito...Disse-lhe que compreendia e que sabia que jamais iriam esquecer a Lara, mas que o futuro lhe traria de certo outro bebé e que isso iria com certeza minimizar a dor deles e dar-lhes uma nova alegria. Concordou com um olhar triste, tão triste que me apeteceu abraçá-la e...não fui capaz...

Despedimo-nos e apeteceu-me gritar de raiva de mim própria. Acabei por de certa forma lhe dizer tudo o que não devia. De algum modo minimizar a sua dor...Acho que foi isto que não gostei que me dissessem quando abortei às 8 semanas. Custou-me tanto, sofri. E acredito que ela agora esteja a sofrer mais ainda, ela sentiu a filha, viu a sua barriga crescer, preparou um quarto com carinho, sabia que era uma menina, a sua Lara e depois...Vazio...E eu fui-lhe falar em "ultrapassar", "pensar no futuro"...

Não estava preparada...Nestas situações para mim é mais fácil escrever e só assim consigo "falar" com o coração....

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11/13/2007

Um dia mais doce...

Os pais da sala do mais velho foram convidados a provar, esta manhã, o doce de abóbora feito por eles.

Estava delicioso!

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11/12/2007

Produtivo...




...Assim, foi o nosso fim-de-semana.

No sábado, aproveitamos a manhã que adivinhava um dia solarengo e rumamos até terras Ribatejanas. De manhã visitamos o Castelo de Almourol. Nunca lá tinha estado e é muito bonito, situado numa pequena ilha em pleno rio Tejo, apenas é acessível através de uma pequena travessia de barco.

Os miúdos adoraram andar no pequeno barquinho. Já no interior do Castelo e enquanto subíamos umas escadas estreitas e íngremes, o mais novo ao colo do pai fazia: "Uuuuuuuu!" com uma cara assustada, e fez rir um grupo de Espanhóis que não mais pararam de se meter com ele durante a visita.

Depois de almoço fomos até à feira da Golegã - Feira Nacional do Cavalo. O mais velho lá deu uma volta no rodeio com o tio a galope do Rover.

Um Domingo menos "turístico" mas que nos permitiu aproveitar a promoção de brinquedos do Continente e fazer algumas (poucas) compras de Natal. A escolha já não era muita e a agitação nos corredores fazia aquela secção do hipermercado parecer um qualquer mercado Marroquino nos seus piores dias.
Ao final da tarde experimentei uma receita simples de arroz doce e assámos umas castanhas... maravilha!

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11/08/2007

O meu gato

Fomos a uma festa de aniversário que adoramos, o local, a comida, o entretenimento...tanto que gostávamos de fazer algo semelhante nos próximos aniversários deles.

O mais velho quis fazer uma pintura facial e escolheu um gato.

Achei que a pintura ficou perfeita, eu jamais conseguiria fazer algo assim, nem aproximado...Mas depois penso que o mais perfeito de tudo foi feito por mim...O meu filhote!...

Aqui com uns olhos verdes falsos (está de olhos fechados e tem as pálpebras pintadas). Os dele, os verdadeiros, são muito mais bonitos, grandes, negros, cheios de vida, de luz, inocentes e doces...

Está crescer o meu menino...lindo!

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