Filhos e Companhia

O presente, um pedacinho do passado, os sonhos e desejos do futuro de uma família em crescimento...

2/21/2008

Crescer

Na última reunião da sala do mais novo a Educadora informou que estavam a organizar uma "visita de estudo" - Quinta Pedagógica dos Olivais.

Enquanto a ouvia-a entrei em negação e apeteceu-me fazer uma birra, daquelas de bater o pé e tudo..."Mas eles são muito pequeninos, ele ainda é um bebé, o meu bebé" - pensava. O meu estômago a encolher só de o imaginar no autocarro, até que me lembrei que no último verão já tinha ido para a praia com o colégio...Mas a praia é ali ao lado...Não disse nada claro.

Ontem estava com uma necessidade irracional de lhe decorar o cheiro, o olhar. Apertava-o e beijava-o como sempre faço mas... angustiada. Hoje quando os deixei no colégio, deixei também a cadeirinha auto e respectivas indicações de colocação, às 9h30 olhei para o relógio e pensei que já deviam estar a caminho. Controlei-me para não ligar para o colégio, mas...Chegaram bem.

Eu que até me considero descontraída como mãe... agora sinto-me ridícula mas aliviada.

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5 Comentários:

  • Às 4:26 da tarde , Blogger Bekas C. disse...

    A crescer... ele e tu!!!

    A mim doi-me sempre a barriga...
    ;)

     
  • Às 4:40 da tarde , Blogger Isabel disse...

    eu compreendo-te perfeitamente e acho que quando for comigo dificilmente me conseguirei controlar!!!!
    bjs

     
  • Às 4:56 da tarde , Blogger Raquel disse...

    Se te serve de consolo, eu tb ficava assim...

     
  • Às 10:37 da manhã , Blogger Docinho disse...

    : ) delicioso...

    beijos assim

     
  • Às 4:42 da tarde , Blogger Ana disse...

    Ahahahah oh Sandra olha que eu nao me estou a rir de ti,mas de mim.
    Faco exactamente a mesma figura que tu.
    O mes passado a Xana foi esquiar para as montanhas com a escola, uma semana antes ja andava doida de preocupacao, no dia da viagem, nao respirei, o meu coracao nao bateu, fiquei suspensa no tempo a espera....
    Ha noite fui para a porta da escola a espera, acredita que nem frio senti, os autocarros iam chegando (eram 5) as criancas e os pais iam-se embora e eu ia ficando cada vez mais angustiada. Por fim so fiquei eu e os pais das criancas que faltavam,nem te posso descrever a minha aflicao, os outros pais tambem estavam preocupados,ja ninguem falava, so olhavamos para o fundo da rua em silencio.So quando vi o pom-pom do gorro dela dentro do autocarro eh que o mundo voltou a ter sentido para mim.
    Maes!!!

     

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