Filhos e Companhia

O presente, um pedacinho do passado, os sonhos e desejos do futuro de uma família em crescimento...

1/25/2007

Deles

O mais novo sentado no chão da cozinha, com um livro, voltado de "cabeça para baixo", na mão, compenetrado como quem lê:

- Dá-duuuuuu-dádadadadá-tá-papá

Eu: Diz, Rodrigo. Ro-dri-go!
Ele:…
Eu: Ro-dri-go.
Ele: Nã tá cá!

Anda sempre atrás do irmão e chama-lhe: Mãeiiinnn!

Mama, mama e mama e termina sempre a dizer a mesma coisa: Já tá!

Refere-se às meias e aos sapatos como: !

Eu para o mais velho: De que cor é a camisola da prima?
Ele: Pink!

Gosta de dizer os dias da semana:
2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ªfeira, Sábado e Domingo ficamos-em-casa!

Quando alguém comenta:
"O teu mano está muito crescido", ele responde:

- E já sabe dar passou-bem! Henrrrique, dá passou-bem, ao mano!

1/24/2007

Internem-me!

Hoje não trabalhei de manhã.
Com os dois em casa, eu na cozinha, eles na sala, deixo de os ouvir e vou espreitar.
Não vejo o mais pequeno, pergunto ao irmão por ele…Diz que também não sabe, espreito para todo o lado nada, volto à cozinha nada, subo aos quartos, enquanto chamo por ele, nada…Desespero e desespero, espreito cá para baixo pela janela, nada, felizmente! Ouço algo a rebolar no chão, lá em cima, volto a subir. O sacaninha no meu quarto com um frasco de soro na mão, na maior das descontracções e com ar de gozo. Esqueci-me da barreira das escadas aberta e ele subiu. Não sei o que me passou pela cabeça, que ele tivesse caído pela janela, que…sei lá, sei é que fiquei com o coração a 1000/H e sem forças...

1/23/2007

2 Anos

Que descobri, assim, que uma nova vida crescia dentro de mim!

1/17/2007

O mar

Sempre disse que no dia em que tivesse uma casa minha, havia de ser perto do mar.

E assim foi, compramos casa antes de casar. Uma casinha pequena, funcional, cheia de pormenores que nos fizeram encantar e claro perto do mar. Perto do mar e do campo, abríamos as janelas e sentíamos o cheiro a maresia misturado com o da resina dos pinheiros, onde o azul do céu e do mar se mistura com o verde da mata.

Confesso que nos primeiros meses de casada me arrependi…Morava "longe" da minha família e dos meus amigos, por vezes sentia-me sozinha.

Quando o Rodrigo nasceu, compramos uma casa maior, com quintal, mas na mesma zona. Engravidei do Henrique. À medida que o mais velho foi crescendo e agora também com o pequenino a sensação de solidão desapareceu por completo, agora tenho a nossa família, nós os quatro.

Desfrutamos cada vez mais de tudo o que aquele local nos oferece. Os meninos brincam no quintal, molham-se com a água, sujam-se na terra, observam o rebanho de cabras e ovelhas que passa mesmo encostadinho ao nosso muro. Ás vezes um gato mais afoito entra pelo quintal e encorajados pelo Rodrigo, quase nos entram em casa.

Mas no verão o encanto é maior. Ao final de um dia de trabalho sabe tão bem, ir até à praia para um mergulho rápido ou simplesmente passear no areal, comer um grelhado no quintal, sentir a brisa morna a passar pela pele. Ao fim-de-semana o pai acorda mais cedo e vai ao mercado comprar o pão e o peixe, eu acordo e visto os meninos e seguimos para a praia. Voltamos antes das 12h00, almoçamos e dormimos a sesta, à tarde enfiamo-nos os quatro na piscina insuflável. Outras vezes almoçamos em casa da avó S. com os tios e primos e os meninos brincam, andam a cavalo com o tio T. correm, pulam, zangam-se e fazem as pazes…

Agora sei, que não há melhor sítio para os meus filhos crescerem, felizes.

1/15/2007

A nossa aventura!

Para me deslocar para o trabalho utilizo o comboio que me permite fazer uma viagem tranquila, lendo descansadamente o meu livro e chegar ao trabalho em 20 minutos...

Já à algum tempo o Rodrigo manifestava alguma curiosiodade sobre o comboio. Este fim-de-semana, o pai deixo-me a mim e a ele na estação. Fizemos a nossa pequena viajem os dois. Os olhinhos dele brilhavam de contentamento, veio sempre muito atento e curioso, viu o rio, os barquinhos e as gaivotas, apesar do nevoeiro branquinho e na estação final lá estava novamente o pai e o mano à nossa espera!

Ele sentiu-se único e especial, como realmente é! E é preciso tão pouco para o ver feliz.

1/12/2007

Ontem - Post Longo (demasiado)

Ontem, também foi dia de reunião com a Educadora, que quis falar connosco, de forma a intensificarmos o trabalho casa-colégio. O Rodrigo é o mais novo de uma sala de 23 crianças, todas nascidas em 2002. O facto é que o Rodrigo é do finalzinho do ano e por outro lado existem meninos do mesmo ano mas de Janeiro o que quer dizer que têm quase um ano de diferença. Com o aproximar da pré-escola a Educadora quer assegurar que ele está perfeitamente integrado e no mesmo patamar do restante grupo. Até aqui tudo bem. Gostei da atitude e da preocupação dela e percebi que a intenção foi a melhor e claro, vamos colaborar.

Mas, por outro lado, desagradou-me o facto de ela referir que acha que começa a existir algum distanciamento dele em relação ao grupo. Pedi que ela me especificasse em que sentido é que nota este distanciamento. Disse-me que para além de ele ser mais introvertido e calado, também ainda não reconhece e distingue todas as cores…Expliquei-lhe que ele em casa fala bastante e verbaliza um raciocínio até bastante elaborado. Que o facto de ele não reconhecer, ainda, todas as cores não me preocupava apesar de que, claro, vamos incentivar e estimular mais nesta e em outras áreas. Qualquer das formas, eu entrei para a primária com 6 anos, e do que me lembro reconhecia poucas cores, sabia uma letra ou outra e nunca tinha estado num colégio, o que não me impediu de terminar a licenciatura com 21 anos.

Quanto à maneira de ser, mais introvertida, do Rodrigo eu também era assim em criança e não me parece necessariamente um handicap.
O Rodrigo nunca foi um tagarela, mas não noto que esteja aquém, das crianças da sua idade ao nível da linguagem, pelo contrário. Notei um grande "salto" na linguagem desde que o irmão nasceu. Connosco e com quem tem mais confiança fala muito e bem, mas no meio de um grupo e com pessoas com quem tem pouco contacto, prefere observar e ouvir e eu também era assim, a partir dos 16-17 anos mudei e bastante para desespero de algumas pessoas! :D

Apesar de ter sido dos primeiros da sala a deixar as fraldas e a chucha, em outros aspectos, noto que ele é muito imaturo, muito bebezão, muito miminho e nisso tenho de concordar com a educadora, seria importante ele ter mais autonomia em determinados aspectos. Está na altura de deixar de ser bebé e passar e rapazinho. Mas não vou impor, nem chocar, vai ser gradual ao ritmo dele.

Perguntei à educadora se ele entraria necessariamente no mesmo ano, do que os colegas, para a primária, uma vez que nessa altura ainda terá 5 anos. Disse que se continuar no colégio, essa será uma decisão a tomar em conjunto pais-colégio, no estado dificilmente entra com 5 anos. O facto é que nós preferimos que ele entre com 5 anos, mas temos tempo logo decidimos.

Falei com a Pediatra sobre este assunto. A opinião da Pediatra é que é um exagero e contraproducente o que se exige hoje em dias às crianças. "Ele ainda não distingue todas as cores e depois?... Com 4 anos ele devia era andar a fazer buraquinhos na terra, a arranhar os joelhos e a torcer o rabo aos gatos!"

A verdade é que com 4 anos ele tem aulas de Inglês, informática, música, natação, ginástica e karaté…Gosta e sinto-o feliz, mas talvez fosse mais da forma que a Pediatra sugere.

1/11/2007

Vacinas, Consultas de Rotina

Hoje, foi dia de vacinas 15 meses: Menegitec e VASPR (sarampo, papeira e rubéola). Choramingou apenas.

Foi também dia de consulta de rotina para os dois (15 meses e 4 anos). Estão óptimos, o Rodrigo tem apenas de ser avaliado por um Ortopedista Pediátrico, pois parece que tem os pés planos. Eu também, quem sai aos seus...

Eu, estou em pulgas. A minha mãe está no hospital à espera de ser observada, com dores no peito e costas e com alguma falta de ar. Ela não tem asma nem bronquite. E eu só me tenho lembrado de uma conhecida que faleceu o ano passado com uma embolia pulmonar...Porque será que nestas situações só pensamos no pior?!...

Adenda:
Passado 12 horas no hospital para ser observada, a conclusão foi não é nada nos pulmões nem no coração. Disseram tratar-se de uma dor muscular, devido a algum mau jeito e receitaram-lhe uma série de coisas...Fiquei bem mais descansada!

1/10/2007

9 + 15 meses depois...

...Volto a ter uma visita mensal nada agradável!...

Party time!

Como o seu aniversário coincide com uma época em que toda a gente tem menos disponibilidade, a festa é sempre dias depois…Este ano foi no passado dia 7 e no mesmo sitio do ano passado!

Este ano, pela primeira vez, convidamos os seus coleguinhas do colégio. Eram 23 crianças no total! E pela primeira vez também ele foi à discoteca…mas acho que não foi a parte que mais apreciou. Ele gosta mesmo é de saltar e correr!

Divertiu-se e no final estava muito feliz e nós também!

1/05/2007

2007

Este ano, o 2º algarismo da minha idade volta a ficar a zero.

E eu acredito que a casa dos 30 me vai trazer mais coisas boas!...

1/04/2007

Melhor!

Ontem, antes de seguir para o pediatra o pai preparou uma solução com redrate (que o pediatra sugeriu em situações semelhantes). Ele não gosta do sabor e ofereceu resistência, mas lá foi, colher a colher...Quando chegou ao pediatra já estava menos prostrado e com melhor cor.

O pediatra diagnosticou aquilo que imaginavamos: gastroenterite. Continuar com o redrate, não insistir com a comida, só liquidos.

Assim que cheguei a casa tive uma recepção muito entusiasmada do meu bebé grande o que me deixou o coração mais descansado. Não voltou a vomitar, quis torradas, não quis a canja que lhe fiz, preferiu a nossa bolonhesa que devorou com grande satisfação. Dormiu bem. Hoje de manhã estava fresco que nem uma "alface", mas ficou com a avó por precaução. Ficou todo contente, hoje vai ter um dia diferente e a avó também!

1/03/2007

Asneiras...

... é só o que me apetece dizer!...

Bolas, o pequenino cada dente, cada otite, mais uma bronqueolite...O grande que este inverno ainda não tinha tido nada, aliás estava a fazer um ano sem "ites", teve febre esta noite. De manhã pareceu-me bem, foram para o colégio, o primeiro dia depois das férias e eu regressei ao trabalho. Agora ligou a educadora a dizer que ele estava com uma pontinha de febre e tinha vomitado a seguir ao almoço.

O pai foi buscá-lo e vai com ele ao pediatra. Eu tenho faltado imenso ao trabalho por ter o pequenino doente e óbvio não me arrependo, eles são a minha prioridade, mas que não me sinto bem com a situação aqui no trabalho, não sinto.

Nem consigo fazer nada de jeito a pensar no meu menino grande...Só me apetecia largar isto, por tudo atrás das costas e ir a correr ter com ele.

Olha a confusão!....


O Natal é muito mais que isto mas...Para os mais pequenos esta é sem dúvida a parte mais empolgante!
Ah e não digam que eu não coloco fotos, ok?!
BOM ANO!